terça-feira, 29 de dezembro de 2009

CMA - os bons exemplos são para saudar!


«A diminuição dos encargos com o pessoal em regime de tarefa e avença que, sendo diminuta (apenas 1%), não deixa de contribuir para solidificar os 32% verificados de 2008 para 2009»,

E «a manutenção de uma taxa de apenas 1,5% de trabalhadores contratados a termo resolutivo (idêntica à de 2009) e que ocorre, principalmente, na carreira de Assistente Operacional, apesar de se prever um aumento de 7% do número de postos de trabalho neste sector»,

foram dois dos pontos positivos que destaquei na proposta de Orçamento da CMA para 2010, conforme assim o disse na minha intervenção durante a última Assembleia Municipal (reunião de 18-12-2009), como o podem comprovar lendo a versão integral AQUI.

Ou seja, apesar de globalmente o Bloco de Esquerda não concordar com muitas das acções propostas (por isso nos abstivemos na votação final) e de termos denunciado algumas más práticas ao nível da gestão dos recursos humanos ocorridas durante o ano em curso, não podemos deixar de nos congratular por, ao contrário do que o Relatório da DGAL indicia, aquelas evidências serem um claro indício da aposta da CMA na contratação por tempo indeterminado (vínculos permanentes) em detrimento da vinculação precária.

Fizemos, então, questão de saudar a CMA durante o plenário por esse facto, e mostramos agora aqui, também, essa nossa satisfação. Felizmente nem tudo é mau na CMA. E quando os bons exemplos aparecem, não temos qualquer problema em o afirmar, em público, pois "damos a cara" e assumimos sempre, de forma frontal, as nossas opiniões.

2 comentários:

  1. Mesmo antes de 2010, e numa fugaz visita a estas coisas dos blogs, dei de caras com este texto da D. Ermelinda. Surpresa absoluta, devo confessar logo de entrada!

    Ou melhor, não foi assim tanto surpresa absoluta. Só nas palavras concretas é que a surpresa se instalou em mim. Porque de resto, no que a conceitos diz respeito, já esperava por este discurso.

    1. D. Ermelinda, funcionária pública, ligada ao Poder Local, anunciou há alguns meses a sua desvinculação do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local. Para ser sincero, as razões então avançadas já não as recordo. Provavelmente não seriam razões, seriam mais emoções ... mas que anunciou essa ruptura - não digo publicamente, porque tanto quanto sei fê-lo apenas no seu outro blog - isso é verdade, anunciou mesmo.

    Surpresa primeira vir agora aqui reproduzir um texto do STAL, o que em si mesmo não tem significado especial, mas sem ser para dizer mal do que o Sindicato com o qual rompeu (com violência) escrevera naquele documento. Confesso que a primeira coisa que pensei foi "lá vem D. Ermelinda 'cascar' no Sindicato 'traidor'. Mas não, nada disso ...

    2. Surpresa, surpresa mesmo, foi ler estas palavras (transcrevo na íntegra o que D. Ermelinda escreveu para não falhar nem uma vírgula): "«A diminuição dos encargos com o pessoal em regime de tarefa e avença que, sendo diminuta (apenas 1%), não deixa de contribuir para solidificar os 32% verificados de 2008 para 2009»,

    E «a manutenção de uma taxa de apenas 1,5% de trabalhadores contratados a termo resolutivo (idêntica à de 2009) e que ocorre, principalmente, na carreira de Assistente Operacional, apesar de se prever um aumento de 7% do número de postos de trabalho neste sector»,

    foram dois dos pontos positivos que destaquei na proposta de Orçamento da CMA para 2010, conforme assim o disse na minha intervenção durante a última Assembleia Municipal (reunião de 18-12-2009), como o podem comprovar lendo a versão integral AQUI.", fim de citação.

    Podia destacar neste discurso várias coisas. Vou limitar-me a sublinhar a parte deste naco de prosa que é da autoria da D. Ermelinda: "foram dois dos pontos positivos que destaquei na proposta de Orçamento da CMA para 2010, conforme assim o disse na minha intervenção durante a última Assembleia Municipal (reunião de 18-12-2009), como o podem comprovar lendo a versão integral AQUI".

    Muito bem. O que me espanta é que, a exemplo da atitude relativamente ao STAL, aqui também D. Ermelinda nos dá um inequívoco exemplo de incoerência. É que foi a própria a D. Ermelinda quem, precisamente em 2009, ainda que no seu outro blog, mais violentamente atacou a Câmara Municipal de Almada por causa da questão dos precários. Ora se agora é bom o que se apresenta, e esse bom que se apresenta é igual a 2009, pergunto eu: o que é que moveu D. Ermelinda ao longo de todo o ano de 2009 no feroz ataque que fez à Câmara Municipal de Almada, e que, pelos vistos e pela sua própria palavra, não tinha nenhum fundamento? Até posso adivinhar o que é que a moveu; mas seria muito mais interessante que ela aqui nos explicasse porque é que 2009 foi tão "mau" e que uma proposta igual à de 2009 mas para 2010 justifica este comentário de D. Ermelinda. Ah que seria muito interessante, seria!

    Finalmente, a demagogia mais pura de todas. Vocês (não sei quem são "vocês" mas posso adivinhar) dão a cara e assumem sempre, em público, as vossas opiniões, D. Ermelinda? E em privado? Será esta a confissão mais rigorosa de que ninguém vem por aqui (nem pelo seu outro blog), como já tivemos oportunidade de debater no outro espaço que é "seu"? É que se você defendeu o que defendeu publicamente na Assembleia Municipal, não o faz, não o fez, em "privado" no seu blog. Faz precisamente o contrário. E o que é que é verdade? O que diz em público, ou o que escreve no "seu" blog? O que é que você pensa, de facto?

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  2. Sr Anónimo,
    Vamos lá a chamar os bois pelos nomes: o sr. é nem mais nem menos que Bruno Dias, militante do PCP, Deputado da República e Deputado Municipal na Assembleia Municipal de Almada.
    Isto não teria nada de mal, não fosse o sr. andar a espalhar aleivosias, parvoíces e trafulhices em nome da Câmara Municipal de Almada e da sua Presidente, bem como do PCP, que se lhe passaram procuração para esse fim, ficaram pessimamente representados.
    Talvez fosse melhor falar em nome pessoal e não enlamear uma instituição(CMA) e um Partido(PCP).
    Deixe-se de cobardias e dê a cara.

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